O ser humano é conservador por natureza e tudo o que é inovação é olhado com suspeitas. Temos tendência a achar que, até prova em contrário, o que é novo não serve e é melhor jogar pelo seguro. No que se refere à educação e às aprendizagens, muitos dos professores estão ainda a olhar desconfiados para as tecnologias que entraram já na escola, como é que vão aceitar que os jogos e certos programas de televisão podem de alguma forma trazer benefícios???
Steven Jonhson, defende os aspectos positivos dos jogos, e sugere que a cultura de massas está a tornar as pessoas mais inteligentes e as suas mentes mais ágeis. O autor afirma que, durante décadas, trabalhamos para assumir que a cultura de massas segue uma trajectória de declínio provavelmente porque as ‘massas’ anseiam por prazeres simples e porque os grandes grupos de media, na luta pelas audiências, querem dar às massas o que elas procuram. Mas, na realidade, o que acontece é exactamente o oposto: a cultura está a tornar-se mais exigente, a nível intelectual, e não menos. As declarações de Steven Jonhson têm gerado controvérsias. Por um lado, surgem críticas ou pelo menos
Steven Jonhson, defende os aspectos positivos dos jogos, e sugere que a cultura de massas está a tornar as pessoas mais inteligentes e as suas mentes mais ágeis. O autor afirma que, durante décadas, trabalhamos para assumir que a cultura de massas segue uma trajectória de declínio provavelmente porque as ‘massas’ anseiam por prazeres simples e porque os grandes grupos de media, na luta pelas audiências, querem dar às massas o que elas procuram. Mas, na realidade, o que acontece é exactamente o oposto: a cultura está a tornar-se mais exigente, a nível intelectual, e não menos. As declarações de Steven Jonhson têm gerado controvérsias. Por um lado, surgem críticas ou pelo menos
há quem se questione sobre se esses benefícios suplantam os malefícios que uma ou outra fonte de entretenimento de massas provoca, a verdade é que, por outro lado, ou simultaneamente, vão aparecendo opiniões concordantes com as ideias que o autor defende.
Jonhson aponta ainda que, nos últimos 50 anos, tivemos de aprender a lidar com uma explosão de media, tecnologias e interfaces, desde o comando da televisão à Internet. E cada nova forma de media – sobretudo as visuais e interactivas – implica um desafio implícito aos nossos cérebros: temos de explorar a lógica da nova interface, seguir as pistas, perceber as relações (STEVEN JONHSON, 2006).
Tanto os jogos como certos programas de televisão ajudam a pensar e isso é sempre positivo.
Segundo Johnson (2006), todo o benefício intelectual de jogar vem dessa virtude fundamental, porque aprender como pensar é, no fim das contas, aprender a tomar as decisões acertadas. Decisões que vão sendo exercitadas, segundo o autor, durante as longas horas passadas em frente ao computador a jogar, mesmo que sejam jogos violentos. Essa actividade, na sua opinião, torna-nos mais inteligentes, e essas formas de entretenimento são estimulantes exercícios cognitivos.
Jonhson aponta ainda que, nos últimos 50 anos, tivemos de aprender a lidar com uma explosão de media, tecnologias e interfaces, desde o comando da televisão à Internet. E cada nova forma de media – sobretudo as visuais e interactivas – implica um desafio implícito aos nossos cérebros: temos de explorar a lógica da nova interface, seguir as pistas, perceber as relações (STEVEN JONHSON, 2006).
Tanto os jogos como certos programas de televisão ajudam a pensar e isso é sempre positivo.
Segundo Johnson (2006), todo o benefício intelectual de jogar vem dessa virtude fundamental, porque aprender como pensar é, no fim das contas, aprender a tomar as decisões acertadas. Decisões que vão sendo exercitadas, segundo o autor, durante as longas horas passadas em frente ao computador a jogar, mesmo que sejam jogos violentos. Essa actividade, na sua opinião, torna-nos mais inteligentes, e essas formas de entretenimento são estimulantes exercícios cognitivos.
STEVEN JONHSON. Tudo Que é Mau Faz Bem. Lisboa: FNAC, Colombo.
Temática Comunicação, Coleção Neurônios, Abril/2006.
Temática Comunicação, Coleção Neurônios, Abril/2006.
8 comentários:
Essa é boa. Mas parece que até é verdade. O autor nao esta a dizer nada que alguns de nos nao tenhamos já pensado nao é? afinal o que isola mais? o livro ou o jogo que até é colaborativo na internet? o que é que limita mais? o jogo que dá possibilidades varias e obriga a decisoes rapidas ou o livro que nos leva numa linha de pensamento que somos levados a seguir passivamente? Os jogos nao sao faceis nao e obrigam a uma destreza manual e a uma capacidade e rapidez de raciocinio invejáveis. So podem trazer benefícios. Quanto aos conteúdos, ora afinal podem ser violentos ou assim mas nao é isso que eles retem. os jovens retem as capacidades psico motoras que desenvolvem, nao os conteúdos. Afinal os romances nao tem tambem conteúdos muitas vezes da treta? o que importa sao os benefícios da leitura no geral mais do que os conteúdos. Quanto aos programas de televisão ditos condutores de massas, obrigam ou nao a relacionar, comparar, partilhar, reflectir??? entao so pode ser bom. Desenvolvem se capacidades cognitivas. Na realidade se fizermos um exercicio de reflexao, o publico de hoje é muito mais exigente e desperto do que o de ha uma ou duas décadas. ou nao é?
Polémigo o título da obra de Steven Jonhson, mas se atentarmos nas suas palavras, verificamos que efectivamente as pessoas estao mais exigentes com os programas da televisão e interessam-se por novelas, reality shows ou seja o que for que envolvam várias personagens com historias e enredos muito mais complexos do que os de ha uns tempos atras.Entao na verdade as suas capacidades estão mesmo mais desenvolvidas. Tudo o que é reflectir e pensar é bom e faz bem.
Os tempos decorrem com a naturalidade que os tempos impõem.
Um dia acordaremos numa casa inteligente, ao lado de uma mulher/homem inteligente e trabalharemos em casa.
Sairemos para procurar em lugares cada vez mais distantes, um pomar onde possamos comtemplar a cor dos frutos que não ousaremos colher, por nos serem cada vez mais estranhos.
Recordo que muito recentemente um casal amigo,residente numa das grrandes cidades do nosso país, cujos filhos têm respectivamente 4 e 2 anos de idade,alegam que os respectivos rebentos ainda não viram ao vivo nem vacas, nem coelhos nem galinhas.
O recurso à internet, satisfará um dia, eventualmente, essa curiosidade...
Canseiroso, tens razão, mas isso é assunto para outro post. O que este autor defende no seu livro provocatório é que afinal, os jogos e a televisão, podem nao ser atrofiantes como dizem os nossos pais. Podem pelo menos nao ser mais atrofiantes que os livros e mais, podem desenvolver mais do que as leituras. Que desenvolve, lá isso desenvolvem. O meu irmao que é um puto pequeno, já domina o teclado com uma facilidade impressionante e percebe certas coisas da televisão ou ate certas conversas que os meus pais nao imaginam que ele esta a entender. O desenvolvimento actual é evidente.
Aqui está o url para uma entrevista com o autor Steven Jonhson :)http://www.comedycentral.com/motherload/index.jhtml?ml_video=70378
Ter muitos eletrodomesticos é muito bom pois a vida torna-se mais fasil mas tem que se olhar para a natureza, e privala de ser agredida plos mesmos.
e tambm mem tudo o que sabe bem faz mal
é verdade tudo o ke e mau fas bem komo por exemplo a escola o trabalho ect ect...
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