segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A METAMORFOSE


A aventura da exposição e do diálogo já começou.
Poderá parecer difícil a abordagem de um tema que suscite esse diálogo, mas afinal quantos de nós não nos questionamos sistematicamente sobre o passado, o presente e o futuro, do que fomos, do que estamos a ser e do que pretendemos ser ou vir a fazer.
A Escola é um local por onde se passa sem sentir?
Ou pelo contrário molda-nos a personalidade e interfere directamente nas nossas vidas?

4 comentários:

Anónimo disse...

Fala-se em obras na escola?Para quando?O frio vem aí...

DORA disse...

Apesar de todas as mudanças a escola continua a ser um espaço único e insubstituível. Os encontros e desencontros do espaço escola serão sempre um marco na nossa identidade. O que mudou, isso sim é o aspecto a discutir. O professor já não é o mesmo que era há uns anos. O seu papel de informador privilegiado dos alunos terminou. Hoje a informação chega aos alunos por uma multiplicidade de vias. O professor passou a ser um gestor de aprendizagens dos alunos. Para além de fazer com que os alunos percorram um determinado percurso formativo, cabe-lhe ordenar e sistematizar o mosaico de informação que eles vão recolhendo e que, por vezes, têm dificuldade em organizar e transformar em conhecimento verdadeiro. No entanto, o aluno tornar-se-á mais responsável pelo seu próprio caminhar no sentido da construção das aprendizagens. A existência de facilidades tecnológicas obrigará professor e aluno a adoptar novas estratégias e a alterar atitudes.

Picknick by the Serpentine disse...

Nós, pelo menos por fora, somos os sítios por onde passamos e vivemos. Apesar da personalidade mais forte ser traçada na infancia (dos 3 aos 13 anos), a escola secundária não nos altera muito. Agora daí para trás, penso que sim, tem uma influência brutal nos modos de estar e sentir a vida.

O aluno é barro que vai endurecendo com a idade. No secundário o barro já vai duro demais... penso que resta ao professor "aturar" o que tem à frente, porque sinceramente com a forma como têm sido tratados pelo Governo e por este país, não têm a obrigação de fazer muito mais. E mesmo que quisessem, já seria muito complicado!

Anónimo disse...

"Poderá parecer difícil a abordagem de um tema que suscite esse diálogo, mas afinal quantos de nós não nos questionamos sistematicamente sobre o passado, o presente e o futuro, do que fomos, do que estamos a ser e do que pretendemos ser ou vir a fazer."
Realmente, todos nós somos confrontados com estas perguntas no nosso dia a dia. Embora sejamos da opinião que a escola interfere directamente nas nossas vidas, uma vez que é nela que passamos a maior parte do nosso dia.